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Corregedoria trata dos critérios para regularizar propriedades de reforma agrária

A regularização fundiária (série de atos que dão a posse de imóvel ao proprietário) foi assunto da reunião entre o corregedor-geral da Justiça do Ceará, desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho, e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg/CE). A finalidade do encontro, realizado na tarde desta quarta-feira (14/04), foi reforçar o cumprimento das regras sobre os procedimentos para que os títulos sejam registrados.

Segundo o corregedor-geral, é preciso que todos os envolvidos cumpram os passos necessários para dar maior agilidade à finalização dos processos, evitando prejuízos ao cidadão. Isso porque o Incra voltará a emitir títulos de domínio relativos a processos de desapropriação envolvendo reforma agrária.

“Essas providências significam o início de várias tratativas, por vezes complexas, mas que propiciarão a regularização fundiária no Ceará, favorecendo a milhares de cearenses”, afirmou o desembargador.

Diante do relato sobre problemas que impedem o registro de alguns imóveis, o Incra enviará os respectivos requerimentos para análise da Corregedoria-Geral, que examinará os documentos e as exigências feitas pelos cartórios. Além disso, o Instituto deverá propor como pode ser abordada a propriedade de cada beneficiário, considerando-se que as áreas dos terrenos são extensas (em torno de 100 hectares) e que serão compartilhadas por diversas famílias.

Também participaram da reunião o superintendente do Incra no Ceará, Luiz Fernando Castro; o superintendente substituto, Sérgio Fernandes Santos; e o chefe de Recurso de Desenvolvimento do Instituto Nacional, Eduardo Neto; além da representante da Anoreg/CE, Helena Borges.